O Dia em que a Terra Parou - III

Retornando ao "quando", com algum esforço me lembro de um domingo como outro qualquer.
Havia uma festa na cidade. Da uva, morango, milho ou Carnaval, não sei bem ao certo. Ou era uma festa da uva, acabando em Carnaval. No local da festa tinha o de sempre. Barracas para comer macarronada, churrasco com carne bovina de terceira amaciada com abacaxi ou Coca-Cola, espetinhos, como se dizia. Frango com polenta sem gosto, sem tempero. Muita uva na caixa, figo, goiaba, degustação de vinho "caseiro". Tinha até figo coberto com chocolate. Uma feirinha de artesanato com colares, panos de prato pintados, pinduricalhos, quinquilharias, móbiles de madeira. Suco de uva, de milho, sorvete italiano ou normal. Comida japonesa, barraca de batida alcoólicas, de cerveja, de guarda volumes. Uma "Lan house", três ou quatro palcos com apresentações musicais. Alguns caminhões do Corpo de Bombeiros, do Exército. Policiais fazendo revistas e seguranças à paisana. Uma fonte de vinho e uma exposição de frutas premiadas: mini chuchus, goiabas gigantes, pitanga sem sementes e mais uvas. Uma barraquinha vendendo "darumas", sapinhos, gatos-da-sorte.
No placo principal, Fabio Jr. Visitantes, muitos visitantes. Um parque de "diversão" com montanha-russa (de terror), carrinhos bate-bate, jogo de argolas, tiro ao alvo.

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